Sulamericana começa a recuperar área degradada

ações ambientais (2)Foram mais de 50 anos recebendo toneladas de plásticos retirados das aparas de papel e papelão. Agora, por iniciativa própria, a empresa Sulamericana começa a dar uma destinação mais adequada a todo esse material, enviando o plástico a um aterro de Paulínia.

O processo, que já começou há algum tempo e consumiu mais de R$ 270 mil até o momento, pretende ‘zerar’ esse passivo ambiental da Sulamericana em aproximadamente 5 anos, desde que haja a cooperação e orientação dos órgãos ambientais estaduais. No lugar do plástico retirado, a empresa está realizando a terraplenagem do terreno e colocando terra comprada junto à construção civil.

A primeira área a passar pelo processo possui quase 2 mil m² e já consumiu 750 m³ de terra, o equivalente a mais de 80 caminhões. A empresa encarregada do serviço é a Arquiterra de Mogi Mirim. Paralelamente a essa grande obra, do mesmo local, foram enviados a Paulínia aproximadamente 2 mil m³ de plástico. “Dentro de alguns anos, aqui não haverá mais depósitos de plástico”, afirmou o presidente da Sulamericana, Jorge Guerreiro.

Plantio

Além dessa ação ambiental, a Sulamericana está desenvolvendo a recomposição da mata ciliar no trecho do rio Mogi Mirim, que passa ao lado da empresa. Em 2013 e no início deste ano foram feitos plantios de árvores nativas da flora brasileira, contando inclusive com a participação de filhos de funcionários da empresa.

Ao todo foram plantadas mais de 800 mudas, com jabuticaba, jequitibá branco, condessa, gabiroba, araçá do campo, taiúva, pitanga, embiruçu, jerivá, tamboril, embaúba, fruto de pombo, capororoca, ingá, aroeira, pau-formiga, dentre outras plantas ornamentais ou frutíferas, que também contribuem com a fauna, já que servirão, no futuro, como fonte de alimento ou abrigo para muitos animais.