A Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental recebeu nesta segunda-feira todos os documentos e projetos necessários para a liberação de quase R$ 30 milhões para o Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto).
Uma vez liberados, os recursos serão aplicados na implantação dos segundos módulos das Estações de Tratamento de Esgoto da Avenida Brasil e do Córrego dos Ypês.
Parte da verba é financiamento pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) 2, com contrapartida do Samae, e o restante a fundo perdido do OGU (Orçamento Geral da União).
Os respectivos projetos com certidões, cópias de escrituras de áreas e dos Planos Diretor e de Saneamento de Mogi Guaçu foram entregues pessoalmente no Ministério das Cidades pelo superintendente da autarquia, Elias Fernandes de Carvalho.
Ele foi recebido pelos engenheiros Keyla Nunes da Silva e Hélio José de Freitas, gerentes de projetos, sendo ela da área de financiamento do PAC e ele da parte do OGU.
O segundo módulo de operação pelo sistema de lodo ativado permitirá a desativação da lagoa anaeróbica da ETE da Avenida Brasil, que, além de ser uma técnica já superada, ainda causa o transtorno do mau cheiro.
As obras de construção da ETE dos Ypês, paralisadas na gestão passada, estão em vias de serem retomadas. Quando em operação, o sistema contribuirá para a despoluição do Córrego dos Ypês.
Como os segundos módulos, o Samae poderá alcançar o índice de tratamento de 100% do esgoto da zona urbana de Mogi Guaçu, bem como do Distrito de Martinho Prado Júnior, incluindo as Chácaras Alvorada.
A estimativa da autarquia é de que os dois sistemas, uma vez ampliados e em pleno funcionamento, serão suficientes para operar com folga por 15 a 20 anos de aumento populacional.