Reder Circus apresenta, em Campinas, espetáculo que reúne música, dança e tecnologia

Por mais que as pessoas já tenham apreciado um espetáculo circense, o Reder Circus ainda surpreende. O primeiro grande diferencial é que a música rege o espetáculo, com orquestra e cantores ao vivo. Outro é o picadeiro próximo à plateia para a maior interatividade com o público, além da tecnologia audiovisual que inclui um megatelão de 100 m² utilizado para compor com as apresentações dos artistas e as dez toneladas de cenários iluminados por 250 refletores de luzes coloridas.

O circo também é o único autorizado a ter animais – elefantes, zebras e girafas -, que tanto encantam as crianças. São os “Animágicos”, réplicas de animais em tamanho real, que ganham vida quando os irmãos cantores Camila (conhecida por musicais) e Pablo Braunna (tenor) surgem interpretando a música “Ciclo Sem Fim”, trilha do filme “O Rei Leão.

Tem ainda “Globo da Vida” com cinco motocicletas, sendo duas pilotadas por mulheres, e os artistas tradicionais circenses, como malabaristas, trapezistas e acrobatas. Em vez de um palhaço, o espetáculo apresenta um casal de cômicos peruanos e o mágico Mario Kaminha, reconhecido como um dos melhores ilusionistas brasileiros .

O Reder Circus tem pré-estreia em Campinas no próximo final de semana (sábado, dia 26, às 20h, e domingo, dia 27, com sessões às 17h e às 20h, no estacionamento do Parque D. Pedro Shopping). Após a pré-estreia, as sessões acontecem de quinta a domingo (quintas e sextas às 20h e sábados, domingos e feriados às 15h, 17h30 e 20h).

Os ingressos custam a partir de R$ 30,00 (referentes à meia-entrada do Setor Bronze) e podem ser adquiridos nas bilheterias do circo ou no site www.sympla.com.br/redercircus. Informações: (19) 99605-0576 (telefone ou WhatsApp).

Sobre o espetáculo

Batizado de Abracadabra, que em várias línguas significa “o poder de sua palavra”, o espetáculo é muito dinâmico e traz os acrobatas da família Romero (especialista em báscula e maca russa); o paradista peruano Juan Puente; os malabaristas equatorianos Palma Diaz, que apresentam os icários (jogos de malabares com os pés); chilenos no pêndulo duplo; a trupe de oito acrobatas africanos, da Etiópia; os cinco motoqueiros – entre eles, duas mulheres – no “Globo da  Vida” e os perigosamente charmosos Animágicos.

O corpo de baile, com 30 bailarinos, apresenta coreografias de canções clássicas e de sucessos atuais, todas impregnadas na memória afetiva, encorajando o público a cantar junto, formando um imenso coral.

Tamanha criatividade tem uma assinatura, a de Frederico Reder, produtor de grandes sucessos teatrais e precursor dos documentários musicais como “60! Década de Arromba”, estrelado por Wanderléa, e “70! Década do Divino Maravilhoso”, com a participação especial das Frenéticas e de Baby do Brasil, só para citar os dois mais recentes.

Fred é, também, fundador da Brain+, segundo maior grupo de teatro do Brasil. São seis no total: Theatro Net Rio, Theatro NET São Paulo, Theatro Bangu Shopping (RJ), Theatro Via Sul (Fortaleza), Teatro Iguatemi (Campinas) e Teatro Dr. Botica (Tatuapé, na capital paulista). Foi também fundador do Parque Patati Patatá Circo Show.

“Eu amadureci no teatro para florescer no circo”, resume Frederico Reder para explicar os motivos pelos quais decidiu criar um circo depois de tanto sucesso no teatro. O Reder Circus é a concretização de seu sonho de infância.

Por isso, além de dirigir e produzir, Frederico é o anfitrião, o mestre de cerimônias, que apresenta e conduz o espetáculo, ora cantando e dançando, ora apresentando as atrações nacionais e internacionais, mesclando-se com atores, cantores, bailarinos e com a orquestra.

“O circo é a superação do ser humano. E eu tento me superar a cada dia. Só o circo faz o impossível tornar-se possível. É a única manifestação cultural que a língua não interfere, porque, aqui, você fala com a alma”, diz.

O Reder Circus tem pouco mais de um ano (foi criado em 27 de julho de 2018) e, desde então, a trupe apresentou-se em Nova Iguaçu (abrangendo 11 cidades da Baixada Fluminense), na Barra da Tijuca (RJ), em Niterói, em Campos dos Goytacazes e em Santo André. Todas com sucesso de público e crítica.

Grandes circos

A proposta do espetáculo, segundo Frederico, é homenagear os grandes circos brasileiros, como Orlando Orfei, Garcia e Vostok, entre outros. Embora a imponente estrutura do Reder Circus em nada lembre as velhas lonas surradas que cobriam os picadeiros de chão batido e as arquibancadas de madeira, os elementos do passado estão ali para aguçar a memória afetiva.

Memórias dos circos que fizeram sucesso ao longo dos anos estão por toda parte: nos blocos de feno que serviam para alimentar os animais antigamente estão presentes na decoração; nos figurinos usados pelas bailarinas no número do Cancan; na cartola e no terno com os quais o anfitrião encerra o espetáculo e que vieram do circo Orlando Orfei; na lona principal, que foi do Beto Carreiro, e na do meio, do circo Royter. O trailer onde vive Frederico Reder foi moradia do casal Carola e Antolin Garcia.

“Tudo tem afeto, tem história. A minikombi nos remete à infância, quando esse era o veículo que a maioria das pessoas tinha para viajar. Tem o minifusca, que foi um dos carros mais famosos dos anos 1960 e 1970. Tem música de criança e também aquelas que grudaram na memória. Mas tem a vanguarda, que nos permite mesclar as melodias clássicas com o sertanejo. Porque o circo permite que a arte seja mutável. E, a cada dia, posso ter um show diferente”, completa.

Estrutura

O Reder Circus é imponente não apenas por aliar a arte circense e musical à tecnologia audiovisual, mas também pela sua forma de montagem. Em vez de uma, são três lonas, para receber o público com glamour.

A primeira tenda protege o público do sol, do vento ou da chuva. A segunda tenda abriga um lounge criativamente decorado, com piso de madeira e mesas de ferro para que as pessoas possam saborear as guloseimas – cachorro-quente, pastel, churros, algodão-doce, batata frita, pipoca – vendidas em kombidinhas (food trucks no chassi de tradicionais Kombis, da Volkswagen). A terceira tenda é o teatro climatizado. Há sanitários masculino e feminino e acessibilidade.

Serviço:
Reder Circus – Abracadabra
Local: Parque D. Pedro Shopping – Campinas (Av. Guilherme Campos, 500 – Jardim Santa Genebra)
Pré-estreias – horários especiais: sábado (26) e domingo (28) às 17h e às 20h
Horários: de quinta a domingo: (quintas e sextas às 20h; sábados, domingos e feriados às 15h, 17h30 e 20h).
Ingressos: a partir de R$ 30,00 referentes à meia-entrada* do Setor Bronze.
Setores:
Diamante (Camarote Palco) – R$ 250,00
Ouro (Cadeira VIP Central) – R$ 100,00
Prata (Cadeira VIP Lateral) – R$ 80,00
Bronze (Cadeira Lateral) – R$ 60,00
*Meia-entrada: Válida para crianças menores de 12 anos, estudantes, idosos acima de 60 anos, pessoas com deficiência e jovens de 15 a 29 anos de baixa renda. Necessária apresentação da identificação na entrada.
Vendas: nas bilheterias e no site www.sympla.com.br/redercircus
Informações: (19) 99605-0576 (telefone ou WhatsApp)