A Polícia Científica de São Paulo enviou um perito a Mogi Guaçu nesta quarta-feira, dia 12, para investigar como a estrutura da cobertura da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 24 Horas se desprendeu durante o breve temporal da noite do dia 7, sexta-feira.
O engenheiro Dirceu Pereira Ribeiro examinou o local no final da manhã, acompanhado do secretário de Obras e Viação, Salvador Franceli Neto, e do chefe da Polícia Científica de Mogi Guaçu, Antonio Carlos Tozi.
Designado pelo Setor de Engenharia da Polícia Científica de São Paulo, Ribeiro informou que o laudo da perícia requisitada pela Polícia Científica de Mogi Guaçu deverá ficar pronto em 30 dias.
Salvador Franceli Neto mostrou a planta da construção a Ribeiro e disse que a empresa Marco S. Santos Engenharia SA, de São Paulo, que executou a obra, já foi informada dos danos e notificada a apresentar o projeto da cobertura, que não consta do processo licitatório.
O prédio tem pouco mais de 1,3 mil metros quadrados de área construída em um terreno de quase 4 mil metros quadrados, situado entre o Jardim Ypê II e o Jardim Santa Marta, na zona Norte da cidade.
Construída através de convênio com o Governo Federal e inaugurada em 26 de julho de 2012, a UPA está interditada por tempo indeterminado em consequência da destruição parcial do prédio, que impossibilita prestar qualquer tipo de atendimento.
Os usuários da unidade estão sendo atendidos no PPA (Posto de Pronto Atendimento) do Jardim Novo II, na zona Leste, e no Hospital Municipal “Dr. Tabajara Ramos”, no Jardim Planalto Verde, zona Sul. Em dias de grande movimento, a UPA chegava a atender 300 pacientes, em média.