João Gabriel Inocêncio, 8, tem um comportamento típico dos meninos de sua idade, ou seja, é tímido com estranhos, mas interessado em computadores, videogames, celulares e outras novidades de mundo tecnológico. Ama futebol e não larga a bola que ganhou recentemente. É torcedor fanático do Corinthians.João Gabriel também é um excelente aluno e um filho muito amoroso, como atesta a mãe, Dinalva Aparecida Barnardi. Ela cuida de seu ‘tesouro’ em período integral, desde o nascimento, quando foi detectado com uma doença chamada mielominingocele, que causa a má formação da coluna e o deixou paraplégico. Mesmo preso à cadeira de rodas, ele não se abala.
É a alegria da família e, muitas vezes, quem profere palavras de otimismo para os outros dois irmãos, para a mãe e à avó, Dalva Correa da Fonseca Bernardi. “Ele é um muito carinhoso. Às vezes, quando estou triste com alguma coisa, é ele quem me consola”, derrete-se.
A tia Denise Bernardi Pinto e até mesmo a professora do garoto, Tatiane Priscila Rocha Alves, são só elogios. “O João é um garoto realmente diferenciado. É inteligente e, ao mesmo tempo, muito sensível”, afirmam. Os olhos atentos e curiosos comprovam isso. Sem falar na simpatia contagiante, que nos leva a gostar do menino imediatamente.
Apesar das dificuldades da vida, Dinalva cria seu filho com relativo conforto. Porém, a atual cadeira de rodas, doada pelo Governo do Estado, começa a preocupá-la. “Como ele está crescendo, a cadeira está causando machucados nas perninhas dele”, relata a mãe. Ela teme que os ferimentos possam causar uma infecção mais grave, já que João Gabriel não reclama dos machucados, porque não sente as pernas.
Alma Bondosa
“Isso também poderia causar uma amputação dos membros inferiores ou algo pior”, desespera-se Dinalva. A cadeira usada por João Gabriel também não é recomendada para o transporte em vans. Ele a usa para ir à escola e ao Centro de Reabilitação Lucy Montoro, em Mogi Mirim. Para melhorar as condições de vida do filho, seria preciso uma cadeira de rodas especial, mas que custa pouco mais de R$ 5 mil.
“Infelizmente, não temos condições de comprar esse equipamento”, lamenta a mãe. A família está tentando juntar o dinheiro, mas tanto à mãe quanto o pai, Carlos Inocêncio, sabem que será muito difícil. Para tentar garantir a cadeira especial para João Gabriel, a família mandou cartas a algumas empresas da região, como a Sulamericana, International Paper, Mahle, dentre outras pedindo contribuições.
Paralelamente, amigos estão se juntando para tentar levantar o dinheiro. Quem quiser colaborar basta enviar qualquer quantia em dinheiro para a conta corrente que está logo abaixo. Antes desta reportagem acabar, João Gabriel surpreendeu mais uma vez. Disse que as pessoas que doarem, jamais serão esquecidas. “Nunca me esqueço das pessoas que amo, que foram boas para mim”. Para um menino de apenas 8 anos, trata-se de uma frase que só pode ter nascido dentro de sua alma bondosa e com aval de seu coração valente.
PARA DOAR QUALQUER QUANTIA
Dinalva Aparecida Bernardi
Banco do Brasil – 001
Agência 6652-4
Conta Corrente – 8.549-9
Telefone para contato 99350-8580 (Dinalva/Mãe)
3841-3397 (Dalva/Avó)