Em 2013 foi lançado o desafio de uma prova inédita no Brasil. Uma maratona de subida em um dos locais mais belos e desafiadores do mundo: A Serra do Rio do Rastro em Santa Catarina. 50 corredores, 35 homens e 15 mulheres foram escolhidos para serem os pioneiros do que se tornaria, 11 meses depois, uma das prova mais emblemáticas e desejada do país.
Na primeira edição, Mirlene foi a primeira corredora a cruzar a linha de chegada no topo da serra. Com o tempo de 3 horas e 48 minutos, foi a quinta entre os homens.
Na primeira edição, Mirlene foi a primeira corredora a cruzar a linha de chegada no topo da serra. Com o tempo de 3 horas e 48 minutos, foi a quinta entre os homens.
De lá pra cá o evento se tornou cobiçado pelos corredores de longa distância e montanhistas. A prova e as histórias dos 50 corredores deram origem a um livro e um documentário.
Para a edição de 2014 foram abertas 300 vagas que se esgotaram em 2 horas e obtiveram 9 mil acessos no site do evento. Os corredores da primeira edição tiveram a inscrição garantida para a edição deste ano.
Dos 50 corredores de 2013, 25 voltaram ao pé da serra para a segunda edição.
Mirlene foi a única atleta a subir ao pódium novamente com o tempo de 3 horas e 55 minutos.
“Com a abertura das inscrição ao público e toda a atmosfera que foi criada em torno do evento, já esperávamos que o nível competitivo iria aumentar e muito. Em 2013 fizemos algo que ninguém tinha feito e no ano seguinte a prova se tornou sensação. Como no ano anterior, além do desafio da altimetria, a serra mostrou outra dificuldade: o clima. Diferença de quase 10 graus Celsius decrescentes da largada para a chegada, frio, chuva e neblia. Em 2014 todos os elementos estavam presentes novamente, com mais um agravante, o vento, que chegou a atingir 80km/h nos 4km finais perto do topo. Corredores chegaram a ser derrubados pelo vento que danificou a estrutura de chegada da prova, pórticos, pódium e banheiros químicos.”
“Feliz por ter subido a serra e ao podium novamente e ter motivado tanta gente a realizar esse desafio e quebrar as marcas.”
Masculino
1 – Roberto Tadao – 3h13m30s
2 – Gabriel Picarelli – 3h14m28s
3 – Cléber Vilares – 3h22m14s
Feminino
1 – Letícia Saltori – 3h46m29s
2 – Mirlene Picin – 3h55m20s
3 – Daniela Santarosa – 4h13m23s
