Circuito Sesc traz diversão e cultura no sábado para nossa cidade de Mogi Guaçu

Um dos roteiros da 11ª edição do Circuito Sesc de Artes, “Arte na Rua para Todos”, contempla Mogi Guaçu no sábado, dia 30, com uma série de atrações, a partir das 16h, na Área de Lazer e Recreação do Parque Cidade Nova, conhecida como “Campo da Brahma”, na Avenida Júlio Xavier da Silva.

O evento, que acontece, de 29 de março a 14 de abril, em 121 cidades do interior, litoral e grande São Paulo, além de seis bairros da zona Leste da capital paulista, é realizado pelo Sesc São Paulo e conta com apoio da Prefeitura de Mogi Guaçu através da Secretaria de Cultura.

Uma caravana de 490 artistas de diversos lugares do Brasil e do exterior viaja pelo Estado de São Paulo na edição de 2019. Divididos em 14 roteiros, eles interagem com o público com atividades de artes visuais, teatro, circo, dança, cinema, música, literatura e tecnologia e artes até às 21h30.

Confira a seguir as atrações do “Roteiro 2”, que, além de Mogi Guaçu, contempla também as cidades de Itapira, Mogi Mirim, Leme, Brotas, Descalvado, Tupã, Lucélia e Osvaldo Cruz.

TRAMAR – ENTRE TRANÇADOS DE SONS E GESTOS

COLETIVO TRAMAR (SP)

Uma brincadeira indígena similar à “cama de gato” inspira a mistura de dança, música e artes visuais. A instalação dos fios, feita na arquitetura e elementos da praça, cria o percurso dos movimentos.

QUINTAL DOS PRETTOS (SP)

Idealizado pela dupla Prettos (Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira) e por Margareth Valentim, o projeto relembra as famosas rodas de samba da década de 1980, quando surgiram nomes como Fundo de Quintal, Leci Brandão, Jorge Aragão, Zeca Pagodinho, Almir Guineto e Jovelina Pérola Negra. Com um grupo de 10 músicos, o público vai acompanhar composições conhecidas, como um quintal do samba em plena praça.

DJ EVELYN CRISTINA (SP)

Residente de festas consagradas da capital paulista, Evelyn Cristina também é pesquisadora musical e produtora de trilhas para vídeos e espetáculos. Seu repertório passeia por ritmos do samba rock à eletrobossa, passando pelo maracatu, afrobeat e pela música negra dos séculos 20 e 21. Ela também é a DJ residente do Coletivo Ilú Obá de Min, grupo feminino de percussão afro-brasileira.

CIRCO DEMOCRÁTICO DA BÉLGICA

COMPANHIA POL & FREDDY (BEL)

A companhia belga apresenta um cabaré onde, aparentemente, tudo pode acontecer: malabarismo com pratos, sapateado com botas de esqui ou um salto de quatro metros de altura em uma piscina de 30cm. O público interage democraticamente, ao votar para decidir a forma e o conteúdo da apresentação, ao mesmo tempo em que os artistas exploram, com bom humor, certas tendências ditatoriais da minoria.

CÂMERA FOTOGRÁFICA GIGANTE

CIDADE INVERTIDA (SP)

Os participantes vão entrar em uma câmera para conhecer o processo fotográfico por dentro. Como a maioria das pessoas têm smartphones com câmeras, a ideia do coletivo de fotógrafos e educadores é descondicionar o olhar do público no cotidiano, ao observar a formação da imagem invertida em uma câmera tradicional, e propor novas maneiras de perceber e registrar imagens estáticas e em movimento.

CINEGRAFIA: A PANTERA COR-DE-ROSA

LISE + BARULHISTA (MG)

No início do cinema, os filmes mudos eram acompanhados por músicos que executavam a trilha sonora ao vivo. Lise e Barulhista relembram essa época e tocam músicas clássicas de A Pantera Cor-de-Rosa, enquanto acontece a exibição do filme.

OFICINA DE FANZINES E LAMBE-LAMBES

FALA CIDADE! (SP)

A proposta dos artistas é reunir técnicas de artes plásticas e poesia em uma espécie de sarau colaborativo, em que o público vai produzir fanzines e lambe-lambes com poemas e ilustrações criados na praça.