Construída no final da década de 1960 e duplicada em 1992, a ETA (Estação de Tratamento de Água) do Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto) será ampliada e terá a capacidade de produção aumentada em 30%. As obras serão executadas no próximo ano.
A reprogramação orçamentária para execução da obra foi autorizada esta semana pela Caixa Econômica Federal, gestora do repasse de R$ 8.480.964,26 a fundo perdido. Como contrapartida, o Samae investirá mais R$ 5.511.604,87. O total do investimento será de quase R$ 14 milhões.
A verba provém do OGU (Orçamento Geral da União) por intermédio do Ministério das Cidades. O prefeito Walter Caveanha recebeu a confirmação de que a reprogramação dos investimentos no projeto fora aprovada na quarta-feira, 11, um dia após ter estado no ministério.
O edital de abertura de licitação para a execução da obra será publicado em janeiro. A previsão é de que a ampliação seja concluída em um ano, segundo o superintendente do Samae, Elias Fernandes de Carvalho.
O projeto prevê a construção de uma caixa de recuperação de água de lavagem de filtros para reaproveitar e tratar a água que sobra do processo de tratamento e é devolvida ao Rio Mogi Guaçu.
A ampliação da ETA aumentará a capacidade de produção dos atuais 2.300 metros cúbicos para 3.000 metros cúbicos por hora, o que garantirá o pleno abastecimento da área urbana de Mogi Guaçu pelos próximos 12 anos.
A implantação da segunda adutora que captará água bruta do Rio Mogi Guaçu para suprir a expansão do sistema de tratamento foi iniciada no final de novembro. O custo é de R$ 5,8 milhões, somados R$ 3,55 milhões do governo federal e R$ 2,25 milhões do Samae.
Com tubos de bitola de 1.000 milímetros, a nova adutora terá 2,5 quilômetros de extensão desde o sistema de captação do Jardim Nova Mogi Guaçu, antigo Bairro do Limoeiro, até a Estação de Tratamento, no Jardim Bela Vista.
