O aparelho de raios-x da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) será transferido para o Hospital Municipal “Dr. Tabajara Ramos” até o final de março. O prédio da UPA continua interditado desde que foi parcialmente destruído durante o temporal do dia 7 deste mês.
É o único equipamento que ainda permanece na UPA, sob vigilância permanente da Guarda Civil Municipal, porque só pode ser removido por empresa especializada, para outra sala com paredes baritadas e porta revestida de chumbo.
O aparelho será instalado em uma sala do Setor de Radiologia,que atualmente abriga o mamógrafo e já é preparada para receber equipamento de radiografia. O mamógrafo será transferido para outra sala que está sendo adequada nas mesmas especificações de segurança.
O equipamento de raios-x da UPA é novo e havia pouco tempo que fora transferido para lá para que o prédio do PPA (Posto de Pronto Atendimento) do Jardim Novo II, onde funcionava, pudesse entrar em reformas.
O Hospital Municipal passará a dispor de dois aparelhos de raios-x e, com ele, poderá aliviar a carga do mais antigo, que vem sendo usado há cerca de 20 anos.
Quando em operação no PPA, o novo equipamento produzia, em média, 1.400 radiografias por mês, enquanto que no HM, o mais antigo chegava a produzir 2.300. A UPA havia absorvido a demanda do PPA porque o aparelho procedia daquela unidade.
O Setor de Radiologia do Hospital Municipal já recebeu e colocou em operação outro equipamento resgatado da UPA, um aparelho de ultrassonografia, e desde então passou a dispor de três para atender inclusive parte dos usuários da Unidade de Pronto Atendimento.
Não há previsão de quando e como será recuperada UPA, que atendia, em média, 250 pessoas, nos dias de maior movimento. Os usuários estão sendo atendidos no PPA e no Hospital Municipal, que integram a rede de pronto atendimento de urgências e emergências.
REMANEJAMENTO
Segundo a superintendente do Hospital Municipal, Clara Alice Franco de Almeida Carvalho, o remanejamento da demanda da UPA aumentou em 20% o número de atendimentos diários no PPA e no HM, que, antes, era de 450 e 350 pacientes, respectivamente, em média.
Esse aumento, no entanto, não prejudicou o serviço. No Setor de Radiologia, por exemplo, “está sendo possível atender bem a todos”. “Só precisamos melhorar o agendamento e pedir para que as pessoas cheguem no horário exato, e não muito antes, porque a sala de espera é pequena”, explica Clara Carvalho.