A APA (Área de Preservação Ambiental) Parque Jardim dos Lagos, situada no Jardim Novo II, na zona Leste de Mogi Guaçu, recebeu neste domingo, dia 29, o segundo mutirão de limpeza e conservação através de parceria entre a Prefeitura e entidades voluntárias, além da colaboração de munícipes que moram em frente.
As ações foram delineadas em reunião, no dia 5 deste mês, entre o secretário de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, Márcio Antonio Ferreira, os pastores Jorge Correa Pimenta e Alceu de Assis e os coordenadores do grupo de desbravadores Missão Calebe, da Igreja Adventista, Daniel Constantino e Celestino de Almeida Neto.
A bióloga Paula Bonatti Ramos, do Parque Chico Mendes, e Rogério Moreira, do Grupo de Escoteiros Locomotiva, participaram do encontro promovido na SAAMA (Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente), que se incumbiu da gestão operacional das ações.
Desta vez, conforme a programação definida na reunião, foram realizados serviços de podas de árvores, varrição, recolhimento de folhagens e retirada do entulho, além de pintura das guias da pista interna para caminhada e da calçada externa rente ao alambrado.
A Secretaria de Serviços Municipais começou a retirar o material depositado do lado de fora do parque na manhã desta segunda-feira. A tarefa deverá levar mais de um dia devido à grande quantidade de galhos e folhagens, além do lixo deixado por frequentadores do parque.
Segundo a SSM, o entulho de restos de telhas e madeira dos telhados das duas portarias, que foram incendiadas por vândalos que invadiram o local, será retirado de acordo com o calendário de coleta desse tipo de material.
O mutirão deste domingo contou com cerca de 200 pessoas, entre funcionários da SAAMA e voluntários da Missão Calebe, do Grupo de Escoteiros Locomotiva e da ONG (Organização Não-Governamental) Eco 21, além de vizinhos.
O mutirão anterior, realizado no final do ano passado, promoveu a limpeza, principalmente, dos três lagos abastecidos pelo Córrego dos Ypês .
Na ocasião, com auxílio de barcos, foi removida grande quantidade de macrófitas aquáticas, plantas conhecidas como alface d’água e que provocam a desoxigenação da água e, consequentemente, mortandade de peixes.
A área de lazer e preservação ambiental se degradou com o passar dos anos por falta de manutenção adequada e tornou-se alvo de invasões por usuários de drogas e desocupados e depredação praticadas seguidamente por vândalos.