A Secretaria de Saúde está tentando descobrir as circunstâncias da morte de um macaco, cujos restos foram encontrados na mata situada na região do bairro rural do Itaqui, no último dia 3, sexta-feira.
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) examinou a carcaça, mas não foi possível identificar a causa da morte e nem a espécie ou sexo devido ao avançado estado de decomposição.
Estima-se que o animal, encontrado pela moradora de um sítio, estivesse morto havia de cinco dias a uma semana. A carcaça foi recolhida por uma equipe da Vigilância Epidemiológica (VE) e levada ao CCZ para exames.
Como não foi possível um diagnóstico, não se sabe se o animal morreu de febre amarela silvestre, raiva silvestre ou outra causa qualquer. Diante da incerteza, alguns procedimentos estão sendo adotados tanto pelo CCZ quanto pela VE.
Nesta quarta-feira, dia 8, uma equipe do Centro de Controle de Zoonoses irá ao local à procura de símios que são comuns na região, como o macaco-prego – provável espécie do animal morto -, saguis e bugios.
O objetivo é averiguar se há outros exemplares doentes e indícios da provável causa da morte do que foi encontrado na sexta-feira. Não há relatos de outras ocorrências desse tipo no território do Município de Mogi Guaçu.
Outro procedimento será efetivado pela Vigilância Epidemiológica no próximo sábado, dia 11, quando uma equipe passará o dia na região do Itaqui para atualização vacinal dos moradores locais contra a febre amarela.
A vacinação contra a febre amarela na zona rural começou no primeiro semestre e soma 4.985 doses aplicadas de 1º de janeiro a 7 de novembro. O que os vacinadores farão agora é uma revisão, buscando vacinar quem ainda não foi imunizado, como os moradores recém-chegados à cidade