Hospitais de Mogi Guaçu completaram nesta quarta-feira, 5 de janeiro, 10 dias sem internações de pacientes com Covid-19 em suas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Zerado desde 26 de dezembro, o boletim chegou a marcar 65 vagas ocupadas simultaneamente em 22 de junho do ano passado, o pior momento desde o início da pandemia.
A vacina, segundo o secretário municipal de Saúde, Gildo Martinho de Araújo, é fator decisivo na melhora registrada ao longo do segundo semestre de 2021. “São curvas que se relacionam. O avanço da vacina e a redução nos números de pacientes com casos graves e de óbitos”, afirma.
Até o início desta semana, Mogi Guaçu aplicou 271.185 doses, com 123.571 moradores contemplados com pelo menos uma delas. 115.599 pessoas receberam duas doses 28.015 concluíram o ciclo, com a vacina de reforço (3ª dose) no braço.
Apesar dos números expressivos, Gildo é enfático ao reforçar que “a batalha ainda não está ganha”. Segundo ele, a crescente circulação de novas variantes mantém vivo o alerta para que as pessoas sigam usando máscaras e mantendo o distanciamento e a higiene regular das mãos. “Percorremos um longo caminho até aqui. É muito importante que todos, homens e mulheres, crianças, jovens, adultos e idosos, sigam se cuidando”, disse. “O cuidado passa pela prevenção e pela vacina. Recomendamos fortemente a quem ainda não recebeu sua dose para que procure os postos de vacinação. E para que ninguém deixe de receber a 2ª e 3ª doses quando chegar a hora”.
Em Mogi Guaçu, a aplicação das doses acontece por livre demanda, de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h, em 11 unidades de saúde: Guaçu Mirim, Rosa Cruz, Centro de Saúde, Hermínio Bueno, Zaniboni I, Ypê Pinheiro, Alto dos Ypês, Santa Terezinha, Santa Cecília, Suécia e Guaçuano. Esse cronograma poderá sofrer alterações a partir do dia 10.